MERCOSUL
O projeto MERCOSUL teve vários antecedentes
até chegar á sua composição atual. Um
dos primeiros foi o PICE, Programa de
Integração e Cooperação Econômica, assinado
em julho de 1986 em Buenos Aires, pelos
Presidentes Sarney (Brasil) e Alfonsín
(Argentina). O principal objetivo do
PICE era o de propiciar um espaço econômico
comum. Objetivando consolidar essa integração,
Brasil e Argentina assinaram em 1988
o Tratado de Integração, Cooperação
e Desenvolvimento, onde ambos desejavam
construir este espaço econômico num
prazo máximo de dez anos. O Tratado
previa principalmente a eliminação de
todos os obstáculos tarifários e não
tarifários ao comércio de bens e serviços.
Foram assinados durante essa fase, 24
protocolos sobre temas diversos como
bens de capital, indústria automotora,
etc. Todos esses acordos foram resumidos
no denominado Acordo de Complementação
Econômica nº14, assinado em dezembro
de 1990, no âmbito da ALADI, que constitui
o referencial adotado mais tarde no
Tratado de Assunção. Os Presidentes
Collor (Brasil) e Menen (Argentina)
firmaram em 6 de julho de 1990, devido
as mudanças econômicas dos governos
brasileiro e argentino, e a adoção de
novos critérios de modernização e competitividade,
a Ata de Buenos Aires. Em agosto do
mesmo ano, Uruguai e Paraguai juntaram-se
ao processo em curso, e no dia 26 de
março de 1991 foi assinado o Tratado
de Assunção para a Constituição do Mercado
Comum do Sul – MERCOSUL. O MERCOSUL
comporta tanto elementos de continuidade
como de mudança em relação aos esforços
integracionistas até hoje empreendidos
no Continente. Portanto, o MERCOSUL
resulta do novo modelo adotado pelos
países que o integram, que é caracterizado
pela abertura econômica e pela aceleração
dos processos de integração regional.
Com isso, os quatro países visam a obter
uma inserção mais competitiva na economia
internacional.